domingo, 31 de julho de 2011

Companheiro!

Companheiro!

Cum pango!
Prega, traça, escreve!
Marca, delineia, planta!
Compõe, celebra, canta, promete, confirma!

Este é um Companheiro:
Pregando o que acredita traça com os demais o caminho a seguir enquanto escrevem a história.
Se as estradas são tortuosas, define os marcos, delineando os espaços a serem ocupados enquanto planta esperanças.

Sabedor de que o “caminho se faz ao andar” e que, portanto, a luta se faz ao lutar, compõe hinos à audácia e à coragem dos que seguem juntos;
celebra as vitórias próximas tanto quanto as derrotas vencidas;
canta a proximidade de novas batalhas pois elas significarão a continuidade da vida;
promete o futuro como quem o já viveu confirmando que lá, com certeza, toda vida será melhor!
Sem promessas vãs, o Companheiro é solene em seus compromissos assim como com suas crenças, sacralizando o outro como o máximo pelo qual se deve lutar.

Cum Panis!
Companheiro é íntimo, profundo e por isso partilha o pão, o ombro, a palavra!
Convive para sustentar e se sustentar: a partilha é linha de mão dupla, pois enquanto nutre é nutrida.
Concreto, o pão, alimenta físico e alma. Abstrato, preenche sonhos e buscas, permite rotas e vôos, planos e pousos.

Este é um Companheiro!
Sem ele nenhuma caminhada teria sentido e toda luta seria vã;
Sem ele nenhuma luz clarearia bastante e toda estrada seria longa demais;
Com ele todo fardo é leve, todo frio é ameno e nenhum calor é insuportável;
Com ele todo riso é alegre, todo abraço é pleno e todo desejo é possível!
(Gilson L Gabriel)

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